O sistema de abastecimento da EPAL integra o sistema de produção e transporte e o sistema de distribuição.
O primeiro é responsável pela captação, tratamento e transporte da água necessária aos clientes da empresa e compreende 2 captações superficiais, 23 subterrâneas, cerca de 700 Km de adutores, 2 estações de tratamento e 31 estações elevatórias.
O sistema de distribuição é responsável pela gestão e exploração da rede geral de distribuição, com mais de 1400 Km, compreende, ainda, 14 reservatórios, 10 estações elevatórias e mais de 86 mil ramais de ligação aos prédios, proporcionando o abastecimento domiciliário numa área de 83 Km² a uma população superior a 500 mil habitantes.
As redes de transporte e de distribuição totalizam uma extensão superior a 2100 Km.
Atualmente a EPAL gere e explora um sistema de abastecimento que integra três subsistemas: o de Castelo do Bode, inaugurado em 1987 foi ampliado em 2007 para uma capacidade de produção na ordem dos 625.000 m³ diários; o do Tejo inaugurado em 1940, e ampliado em 1963 e 1976, com capacidade de produção diária de 400.000 m³; e o do Alviela em exploração desde 1880.
Dos três subsistemas referidos o maior e mais relevante é o de Castelo do Bode, representando hoje cerca de 75% da capacidade de produção da empresa. É constituído pela Torre de Captação localizada na albufeira de Castelo do Bode, pela Estação Elevatória I e II a jusante da barragem, com o mesmo nome, pela Estação de Tratamento de Água da Asseiceira e pelo Adutor que liga a Estação de Tratamento de Água à Estação Elevatória de Vila Franca de Xira.
No que se refere às operações de produção, transporte e distribuição de água, o sistema é gerido por meio de telegestão com elevado grau de automatização, centralizando a operação e o controlo, em tempo real, de mais de 170 instalações, desde estações elevatórias a estações de tratamento, reservatórios e válvulas.