A água transportada pelo Aqueduto das Águas Livres, ao chegar a Lisboa, era conduzida aos cerca de 30 chafarizes, colocados em diversos pontos da cidade, em especial na zona ocidental, através de uma rede emissária constituída por cinco galerias, maioritariamente subterrâneas, com cerca de 12 Km de extensão.
As cinco galerias subterrâneas do Aqueduto das Águas Livres tinham nomes atribuídos em função da sua localização geográfica:
- Galeria do Campo Santana | Iniciada em 1784. Parte do Aqueduto Geral, a montante do Arco do Carvalhão, em Campolide, e termina no Campo Santana. Tem derivações para São Sebastião da Pedreira, Largo do Intendente e Hospital de São José
- Galeria das Necessidades | Iniciada em 1752. Parte do Aqueduto Geral, na zona do Arco do Carvalhão, em Campolide, e termina nas Necessidades
- Galeria do Loreto | Iniciada em 1746. Parte da Casa do Registo, junto à Mãe d’Água das Amoreiras, e dirige-se para o Largo do Diretório do Teatro Nacional de São Carlos. Tinha derivações para a Praça da Alegria, Rua do Século (antiga Rua Formosa), Largo do Carmo e Largo de São Paulo
- Galeria da Esperança | Iniciada em 1752. Parte da Casa do Registo, junto à Mãe d’Água das Amoreiras, e dirige-se ao Chafariz da Esperança, situado hoje na Av. D. Carlos I. Tinha derivação para o Chafariz do Cais do Tojo ou Boavista
- Galeria do Rato | Iniciada em 1753. Parte diretamente do Reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras até ao Chafariz do Rato